Viver Bem
16 de novembro de 2023
Um hábito que mata!
Um hábito que mata!
Considerado o principal causador de morte evitável no mundo, o cigarro é um agravante para diversas doenças e responsável por cerca de 10 mil óbitos por dia no mundo e 200 mil por ano só no Brasil, segundo dados da Organização Mundial da Saúde.

O vício não prejudica somente o fumante e sim as pessoas do seu convívio, que podem desenvolver doenças respiratórias, cardiovasculares e até câncer de pulmão. Bebês expostos, diariamente, a fumaça do cigarro pode ter bronquite e asma. A forma mais trágica do tabagismo passivo é a do feto, que “fuma” o cigarro da mãe grávida, que pode gerar risco de aborto, parto prematuro, baixo peso e redução no desenvolvimento do recém-nascido.

A pessoa que fuma fica dependente da nicotina. Considerada uma droga bastante poderosa, ela atua no sistema nervoso central como a cocaína, com uma diferença: chega ao cérebro em apenas 7 segundos – 2 a 4 segundos mais rápido que a cocaína. É normal, portanto, que, ao parar de fumar, os primeiros dias sem cigarros sejam os mais difíceis, porém as dificuldades serão menores a cada dia.

Os benefícios de parar de fumar são quase imediatos. Em apenas 20 minutos após a interrupção, a frequência cardíaca cai. Em 12 horas, o nível de monóxido de carbono no sangue volta ao normal. Entre 2 a 12 semanas, a circulação melhora e a função pulmonar aumenta. Entre 1-9 meses, a tosse e a falta de ar diminuem. Dentro de 5 a 15 anos, o risco de AVC é reduzido ao de um não fumante. Em 10 anos, a taxa de mortalidade por câncer de pulmão é cerca de metade da de um fumante. Além disso, em 15 anos, o risco de doença cardíaca é igual ao de um não fumante.